terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Não dá para controlar... turbulência!

Apertem os cintos, que estamos passando por uma zona de instabilidade! E aí você aperta tudo por dentro, tenta respirar, mas te falta o ar. Tenta segurar firme, mas te falta o chão. Turbulência, querida, você está aí?! E nem é de avião que eu estou falando...

Quem nunca se sentiu assim, instável e fora da zona de conforto? É quando a turbulência acontece, quando ela passa por nossas vidas.  Às vezes até pode rolar um aviso de que você vai entrar em tempos turbulentos. Mas em muitos casos, já está tudo balançando e você nem sabe porquê.

É um tanto quanto difícil lidar com essa inconstância, porque temos tendência a gostar da inércia, ou da velocidade constante. Ou seja, de nada que precise balançar e nos fazer colocar o cinto naquele momento em que estamos relaxando e quase dormindo, sabe?! É mais cômodo. É mais tranquilo.

Mas todos nós enfrentamos situações adversas e momentos de turbulência, porém o que faz diferença é justamente a forma como escolhemos passar por essas experiências. E mais, o que fazemos com isso depois que tudo volta ao “normal”. Porque gente, dá pra voltar ao normal? Dá pra ser a mesma pessoa depois de uma chacoalhada da vida?

É que eu costumo dizer, o caos sempre ensina, o caos sempre transforma algo na gente, ou pelo menos aprimora. Eu acho mesmo que dá pra ter paz num momento turbulento. Acho que o segredo talvez seja deixar fluir a essência daquilo que somos em meio à turbulência que nos cerca. E o principal: deixar que a turbulência seja só por fora mesmo, só na aeronave, deixa que o piloto controla. A turbulência não pode é chegar dentro da gente.

Uma vez ouvi alguém dizer que o maior perigo em tempos turbulentos não é a turbulência em si, mas agir com a lógica do passado. Agir como se a turbulência não causasse aquele frio na barriga, não abalasse as estruturas, porque ela precisa abalar, mexer a gente, essa emoção faz parte pra alçar voo e pousar em segurança. É o tipo da coisa: e se der turbulência, vai com turbulência mesmo.

E quando não são turbulências, mas são pessoas turbulentas que resolvem aparecer no meio da viagem, aí pode pedir para cair a máscara de oxigênio, respira fundo, e vai. A parte boa é que depois de toda turbulência vem a calmaria...

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Não Dá Para Controlar... Pessoa Ovelha Negra!

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Todo grupo tem sempre aquela pessoa que resolve contrariar e levar uma vida considerada fora do padrão. Mas quem é visto como diferente em um determinado grupo ou momento vai ser necessariamente assim a vida toda? Ou todos nós podemos ser ovelha negra dependendo do rebanho?

Ser fora do padrão, na escola, no trabalho ou mesmo na família, é desalinhar dessas pessoas e parecer estar fora do lugar de onde deveria estar. Mas isso não quer dizer que se você é assim com um determinado grupo ou situação da sua vida, que vá ser em todos. Todos nós, todos mesmo, em algum momento, temos um desencaixe.

O problema é que ser diferente soa ruim, o “diferente” carrega um peso grande nas costas e paga um preço alto demais. E a expressão ovelha negra pegou carona nisso e é utilizada, na maioria das vezes, no sentido negativo. Tudo isso porque como conta a história, os pastores preferiam as ovelhas brancas pelo maior valor de mercado (já que a lã branca podia ser tingida), e as negras geralmente não acompanhavam o rebanho.

Acontece assim com a gente, como se isso fosse ruim. Mas não é. Ainda bem que existem e sempre existiram as ovelhas negras. Já pensou em quantas coisas que temos hoje poderíamos não ter se algumas pessoas acompanhassem sempre o rebanho e não seguisse o seu próprio caminho? Pois é! Ovelhas negras também são desbravadoras, questionam o status quo, e claro, incomodam o tradicional.

No fundo é só uma questão de ponto de vista. Ser ovelha negra não quer dizer que você é alheio, apenas está fora do convencional que esperam de você. Porque a sociedade coloca um padrão que deve ser o “normal” e se você estiver fora, você é diferente, é a ovelha negra. Aí isso é considerado ruim e você vira alvo. Mas as pessoas se esquecem que a lã que nos caracteriza como únicos não pode ser tingida.

Em rebanhos estamos imersos sempre. E há uma seleção natural em que surgem ovelhas diferentes, que não se deixam tingir, nem deixam que limitem suas escolhas. Como já dizia Rita Lee: “Não adianta chamar quando alguém está perdido procurando se encontrar”. Porque às vezes é isso, a pessoa quer se perder para se encontrar. A pessoa que é ovelha negra só quer a sua liberdade de não pertencer ao trajeto de certos rebanhos, para a infelicidade de alguns pastores.  Seria bom se todos parassem de se preocupar em discutir a cor da lã e o seu valor, e focassem nos dons inerentes a cada ovelha. E sinceramente? Antes ovelha negra...do que uma vaca qualquer!

domingo, 17 de maio de 2015

Não dá para controlar... a lei da inércia na vida!

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Na vida é sempre mais fácil continuar como tá. Tudo conspira para a inércia. É, eu sei que estudamos isso nas aulas de física, mas você já parou para pensar se essa lei se aplica a sua vida?

Galileu chamou de inércia a tendência que os corpos apresentam para resistirem à mudança do movimento em que se encontram. Ou seja, o corpo permanece em repouso ou em movimento retilíneo uniforme. Aplicação na vida? Tudo na mesmice! 

É isso mesmo, a lei da inércia na vida se aplica a pessoas que vivem num estado de paralisia. E assim como diz a lei da física, na vida, qualquer pessoa que está nesse estado de paralisia terá tendência a continuar assim, até que alguma força atue sobre ela. O que também me faz lembrar aquela outra lei, da ação e reação. Mas você há de convir comigo que tem gente que desafia as leis da física! Parece que essas pessoas não estão prontas para acordar, nem com uma força agindo sobre elas. São tão inertes que não reagem.

A lei da inércia também diz que se um corpo estiver em movimento, terá também tendência a continuar o seu movimento, até que uma força atue sobre si. Quem nunca? Quem sempre? Quem nunca foi interrompido e teve que mudar o percurso? Quem sempre resiste às mudanças e permanece com o mesmo movimento? A questão não é a intensidade, mas sim a constância com que as coisas acontecem (ou não).

Manter um modelo de vida inerte parece um plano perfeito. É apoiado em fórmulas muito bem calculadas, ou em meros paradigmas, que na maioria das vezes não serve pra muita coisa. Pois acontece, meus caros, que na vida não existe preceito estabelecido para regular qualquer mobilização ou mesmo o repouso. Então não vamos nos deixar levar pelo excesso de estagnação ou escassez de movimento. Sabe a lei do equilíbrio? Pois é. Acho que assim que a “banda” toca, ou pelo menos deveria.

Sabe o que eu acho que anula a lei da inércia? A energia que você coloca estando em repouso ou em movimento. Tem uma outra lei da física que diz que quando uma energia é perdida em uma reação, ela é transformada em uma energia de outro tipo. Então se por ventura você estiver inerte, não perca a sua energia, transforme em outra muito maior. 

Mas falando sério: quantos de nós não tem problemas de inércia? Com certeza todos nós, em algum momento, fica com o que é conveniente. E a inércia é conveniente. O duro é ver gente que faz disso uma eternidade. Poucos indivíduos realmente apreciam movimentar-se, mudar de direção e acelerar. Vamos ter em mente que de vez em quando é preciso aquela sacudidela nos ossos e tirar a poeira debaixo do tapete das nossas atitudes e pensamentos imutáveis.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Não dá para controlar... corrupção!

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Não, não é sobre política. É sobre caráter. E qualquer semelhança, nesse caso, não é mera coincidência. Mas sim, mera consequência. O assunto nunca esteve tão em alta, mas lamento informar: não é de hoje. Venha, sente aqui e vamos conversar sobre corrupção.

Muito se engana quem pensa que corrupção se restringe à política. Na verdade isso não passa de uma extensão da prática já feita há muito tempo e sendo “normal” do que você possa imaginar. A corrupção é uma velha conhecida de todos nós brasileiros. Porque sim, somos todos corruptos! Ah, não fique chocado. Está na hora de encarar a realidade. Está na hora de parar de falar desse assunto em terceira pessoa. Está na hora de reconhecer a nossa parcela de culpa nesse “jeitinho” todo nosso!

Todos nós em algum momento (ou com certa frequência) já corrompemos, subornamos, adulteramos, burlamos as regras, e o que é pior: com a maior naturalidade do mundo, quer dizer, do Brasil. A corrupção nos abre um leque de incidência que via de regra nós não identificamos no nosso dia a dia, por não “incomodar”, por não parecer tão grave assim e pelo absurdo de já estarmos acostumados com tudo isso.

E é justamente aí que mora o problema (ou a solução?): o fato de essas pequenas atitudes levianas terem um caráter de insignificância. Mas isso não anula o fato de ser corrupção. E infelizmente é assim que começa. Nossas pequenas atitudes diárias de corrupção contribuem e patrocinam algo muito maior.

Há quem diga que subornar um guarda de trânsito é bem diferente de assaltar os cofres públicos. Pode ser diferente na gravidade, mas parte da mesma motivação de desvio de conduta. Sejam pequenas, médias ou grandes, ações corruptas são ações corruptas. Pequenas atitudes de corrupção sempre realimentam mais atitudes de corrupção. E é aí que temos que parar e refletir, antes mesmo de cobrar honestidade.

O caminho longo que temos a seguir de combate à corrupção começa com a percepção desse mal pela sua raiz, mas tá difícil, viu?! Uma pesquisa feita pelo Instituto Vox Populi, em 2012, apontou que um em cada quatro brasileiros (25%) não vê o suborno de um guarda como corrupção, enquanto 35% dos entrevistados não veem como corrupção atitudes como a sonegação de impostos. É o que eu disse: o absurdo de estarmos acostumados, de ser normal. Mas por favor, quando vamos entender que não é?!

Vamos fazer a mea culpa sim. É completamente absurdo pensar que alguém seja canalha ou corrupto o tempo todo, mas em alguns momentos de escolhas já agimos assim. Em alguma situação ficamos alheios ao bem comum e quisemos tirar vantagem. Nós deliberamos nossa própria trajetória, projetamos situações desejadas, decidimos sobre caminhos e descartamos outros, sempre intervindo e transformando o mundo a nossa volta, por isso devemos pensar nas nossas pequenas atitudes diárias, nessas corrupçõezinhas que podem garantir nosso conforto pessoal e atrapalhar a convivência com as outras pessoas.

Bom, se quisermos mesmo, de verdade, avançar nesse assunto precisamos reconhecer que aceitar pequenas corrupções é aceitar qualquer corrupção. Agora, se me dão licença, preciso fazer uso de Martin Luther King quando ele dizia: “O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética. O que me preocupa é o silêncio dos bons.”. 

terça-feira, 28 de abril de 2015

Não dá para controlar... falta de entrega!

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Cada vez mais as pessoas são pela metade. Pensam pela metade. Sorriem pela metade. Amam pela metade. Vivem pela metade. E a única coisa inteira nisso tudo é a falta de entrega!

Sinto falta de pessoas que se jogam, sem se preocupar com a maré; de pessoas que mergulham, sem se preocupar com a profundidade. Mas é justamente isso que ninguém quer hoje em dia: remar contra ventos fortes e sair da superfície. Só eu tenho incapacidade da vida prática e gosta do que tira o fôlego? Eu espero que não! Está tudo assim meio fora do lugar, tudo parece tão impessoal.

Há uma falta de entrega em tudo, ninguém quer se comprometer. Com nada. Com ninguém. E isso parece uma epidemia, que cada vez mais contamina as pessoas. Porque ninguém quer ser profundo, dá muito trabalho. Ser superficial é mais fácil, ser pela metade não tem tanto desgaste, sabe?!

E eu vejo essa falta de entrega por todos os lados: nos relacionamentos, ambientes de trabalho, na sociedade, em tudo. Parece um medo de se envolver e querer agir apenas como expectador. Há sempre um resquício da dúvida. E isso é meio assustador porque quando a pessoa não está entregue é uma meia pessoa que produz meias verdades, meios carinhos, meios amores, quando deveria ser tudo inteiro e de verdade.

A sensação que eu tenho é que existe uma espécie de blindagem em todo mundo hoje em dia, uma barreira invisível e resistente que não te deixa alcançar a verdadeira pessoa que está por trás dessa fortaleza de meios sentimentos e meias emoções. As pessoas não estão dispostas à cumplicidade. E é como se elas não sentissem necessidade disso. A bolha em que elas estão, basta. Talvez por isso tudo pareça ser tão fugaz e inalcançável. É como se interpretassem um papel que não as pertence.

Acho até que as pessoas vivem em uma espécie de poda de si mesmas: querem ser, mas acham que não podem; querem ir, mas acham que não devem. É uma falta de entrega até em querer se entregar. Ah, devo confessar que pessoas pela metade me cansam, não suporto meio termos. Não gosto de voar de pés no chão. Não faço a linha mais ou menos.

Aí nessas horas sempre aparecem àquelas teorias (que pra mim são feitas por pessoas pela metade) que dizem que temos que ficar na defensiva para nos proteger. Uma metade vive e a outra não se compromete e se mantém intacta. Mas de que adianta viver pela metade se temos o mundo inteiro? 

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Não Dá Para Controlar... estereótipos!

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É engraçado como as pessoas medem você pelo que você parece e não pelo que você realmente é. E assim vão colocando você dentro de enquadramentos, consequência de julgamentos concebidos de suposições, achismos e opiniões alheias. É, não dá para controlar os estereótipos!

Qualquer movimento que você faz, a roupa que você usa, a música que você ouve, ou até aquilo que você deixa de fazer, é suficiente para você ser taxado de alguma forma e ser colocado no altar de algum padrão que as pessoas simplesmente determinam sobre você. Essas generalizações que nós fazemos o tempo todo sobre os outros, e que os outros fazem o tempo todo sobre a gente, geralmente são carregadas de preconceitos.

Preconceito sim. Os estereótipos são impostos e se convertem em rótulos, muitas vezes pejorativos, a partir das impressões que se tem das características ou comportamentos de grupos sociais ou indivíduos. Porque tem que ser assim? Isso nos leva a um entendimento errôneo e tão substancial, né?!E essas interpretações muitas vezes já estão incutidas no subconsciente, que parece automático fazer certas associações e estereotipar as coisas e as pessoas.

É aquela velha história: a mulher super bonita e arrumada, não pode ser inteligente, tem que ser fútil; já a inteligente, não pode ser elegante e se vestir bem, e deve ser “feia”; o nerd com certeza usa óculos, é atrapalhado e tem o rosto cheio de espinhas; Infelizmente é bem por aí que as pessoas encaixam os outros na sociedade.

Mas estereótipo pra mim é algo desprovido de originalidade, cheio de inverdades e repleto de clichês! Serve para as pessoas colocarem os indivíduos que as cercam dentro de caixas. E uma vez interiorizado é replicado de uma maneira quase mecânica como nesses exemplos. Mas se há algum lado bom nisso tudo é a surpresa que o estereótipo te causa. Quem nunca falou sobre alguém: “nossa, eu pensava outra coisa de você”, depois que conheceu de verdade e se deparou com a desconstrução da imagem estereotipada e pré – concebida de tal pessoa?!

É, só que o problema é que os estereótipos causam barreiras invisíveis que impendem as pessoas de fazerem uma análise um pouco mais apurada. À medida que eles são criados, levianamente, são reforçados constantemente, em visões simplificadas da realidade e são altamente resistentes a mudanças. Assim acabam influenciando percepções e atitudes que nos cegam e nos impedem de enxergar as coisas e as pessoas como elas realmente são.

Quer um conselho? Saia da caixa. Esqueça os estereótipos e viva sem culpa. Eles sempre vão existir e a gente não vai morrer por isso!

quarta-feira, 18 de março de 2015

Não dá para controlar... intolerância!

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Talvez não seja a violência, o terrorismo, a guerra, o ódio, a inveja, nem tampouco as diferenças, o maior problema do mundo. Mas sim, a verdadeira causa que faz com o que tudo isso aconteça: a intolerância.

A intolerância, meus caros, tal qual como define o dicionário é uma atitude mental caracterizada pela falta de vontade em reconhecer e respeitar as diferenças, sejam elas quais forem: crenças, atitudes, opiniões ou escolhas. É isso mesmo. A humanidade está doente de intolerância. As pessoas não respeitam os outros, não toleram aquilo que é diferente do que elas pensam ou do que elas são.

As pessoas estão cada vez mais indispostas a aceitar pontos-de-vista diferentes dos seus. Parece que às vezes não é uma questão apenas de não aceitar, mas de querer calar aqueles que têm opiniões divergentes, de querer insultar aqueles que são diferentes. E essa ausência de tolerância é expressa com uma atitude tão negativa e hostil, que vem carregada de ódio, capaz de incitar muita agressividade. E daí para a violência é um pulo.

Porque vocês acham que o Brasil lidera o ranking de violência contra homossexuais? Intolerância. Porque existe tanto terrorismo no Oriente Médio? Intolerância. Porque ainda sofremos com o racismo? Intolerância. Porque o número de pessoas que sofrem de bullying cresce cada vez mais? Intolerância. Porque pessoas de esquerda e de direita têm trocado ofensas constantemente? Intolerância. Porque existem muitas brigas de torcida e muitas acabam em morte? Intolerância. E eu poderia continuar citando e citando tantos outros casos e situações que começam com a intolerância.

Não, não pense que isso tudo está muito distante da sua vida. Existem formas muito comuns de intolerância que incluem ações discriminatórias e desrespeito a qualquer ideia de qualquer pessoa. Tudo o que eu vejo são pessoas que pensam e agem diferente, trocando farpas e ofensas, pela incapacidade de acatar as escolhas alheias, como se as suas fossem as únicas aceitáveis, cabíveis e absolutas. E ainda tem gente que diz que vivemos numa democracia, num estado laico e que batem no peito defendendo a liberdade de expressão. Então, mais coerência, por favor!

O médico canadense Gabor Maté, especialista em psicologia do desenvolvimento, fala em seu livro “Scattered Minds” que estamos criando uma geração com menores recursos neurológicos para sentir empatia pelo outro. Socorro! Isso definitivamente é muito assustador.  Vamos deixar essa arrogância de lado, vamos fazer a nossa “mea culpa” e colocar a mão na consciência, essa intolerância toda não leva a lugar nenhum. Ou melhor, leva sim, a índices cada vez maiores de barbárie. Se o que desejamos tanto é um mundo melhor, então com certeza, o respeito e a compreensão são os primeiros passos para fazer esse mundo melhor.

Cada um de nós não precisa de aceitação, nem de aplausos pelas nossas escolhas, só precisamos ser respeitados e respeitar o próximo. Ninguém precisa morrer de amores um pelo outro, nem mesmo concordar com o que o outro diz ou faz. Deve ter apenas uma boa dose de respeito. É pedir muito?