foto divulgação |
Dizem que ela matou o gato. Mas todos nós estamos o tempo
todo tentando matá-la. Calma gente! Estou falando da curiosidade. Uns mais,
outros menos, mas a verdade é que ser curioso é coisa do ser humano.
Não tem jeito, somos curiosos por natureza. Antes de humana,
a curiosidade é uma característica do instinto animal. E de alguma forma somos
movidos pela curiosidade que nos cerca. Isso acontece porque somos inquietos e
queremos saber e ver tudo que é por nós desconhecido.
E assim chegamos ao que somos e ao que construímos hoje no
planeta. Graças à curiosidade humana, que não dá para controlar, e que permitiu
investigar e explorar o universo ao nosso redor. Então a curiosidade pode nos
fazer ir em busca de algo novo e nos desenvolver. Essa curiosidade faz bem para
as nossas ideias e nos proporciona crescimento.
A curiosidade também tem um lado bem pitoresco, que são
aquelas coisas e informações bem bizarras – ou não – mas que são diferentes,
nas quais também chamamos de “curiosidades”. Tudo em nome da nossa
“inquietabilidade” de querer saber sobre todas as coisas.
Mas e se a curiosidade for da vida alheia?! Ah, ninguém
escapa não! Todo mundo tem um pouco de maroca, xereta, bicão e intruso quando é
esse o assunto, pois como já falei, é instintivo. A pergunta é até que ponto
nós conseguimos conviver com essa nossa curiosidade? Porque quando ela
ultrapassa os limites do bom senso e chega a ser invasiva, aí é muito
prejudicial. Bisbilhotar o que não deve é antes de tudo muito feio.
O filósofo Santo Agostinho alertou que: “entre as tentações,
uma das mais perigosas era a doença da curiosidade, que nos levava a tentar descobrir
os segredos da natureza, aqueles segredos que estão além da nossa compreensão,
que em nada nos beneficiarão e que o homem não deve tentar saber.". Por
outro lado, o cientista e professor de psicologia Todd Kashdan, em seu livro Curious, fala da curiosidade como uma
forma de sair da zona de conforto e encarar o risco de falhar.
Mas afinal o que pode ficar de lição sobre a curiosidade?
Bom, no mínimo ela é motivadora e abre infinitas possibilidades de novas
descobertas. Mas e o gato? O gato se for muito curioso com o que não deve...
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