foto divulgação |
Você sabia que nós recebemos em um mês, mais informação do
que o nosso tataravô teve acesso durante toda a vida dele? Pois é, hoje nós
produzimos milhares de vezes mais informações em um ano, do que todas as
gerações que nos antecederam. É espantoso quando a gente compara, mas na
loucura que a gente vive, parece tão normal... Será?!
Às vezes eu tenho a sensação que não tem espaço pra mais nada
dentro da minha cabeça. Gente é muita informação pra armazenar, e tudo ao mesmo
tempo. Preciso de um HD externo urgente, juro!
Mas o problema não é só a quantidade de informação que é
ofertada, mas também a quantidade que a gente consome desenfreadamente.
Diariamente a nossa busca e o nosso consumo por informação é em doses absurdas.
É de enlouquecer, de dar um curto circuito, mesmo! E não é legal,
principalmente porque não é saudável. A gente tem que aprender a selecionar, a
deletar de vez em quando, a absorver de verdade, não só consumir a informação
pela informação.
Essa necessidade descontrolada gera uma ansiedade que causa
um tipo de transtorno na nossa sociedade, a chamada “ansiedade de informação”,
criada há dez anos pelo designer e arquiteto norte-americano Richard Saul
Wurman, autor do livro Ansiedade
da informação: como transformar informação em compreensão. Para Wurman: "A ansiedade de informação é a
lacuna entre o que você acha que deveria saber e aquilo que você realmente é
capaz de compreender.”.
E é aí que tá o que eu falei para vocês sobre absorver a
informação de verdade, é acima de tudo compreender. Estamos sempre conectados,
isso é fato, e mesmo assim parece que a gente nunca está satisfeito, é uma
sensação de incompletude de informação. Mas é nesse momento que deve entrar
nosso poder de seleção e a consciência também.
Eu vou contar um exercício que eu faço: quando eu consumo
conteúdo, sempre tento produzir algo em cima disso, mesmo que em pensamento,
porque é mais fácil de reter; quando eu consumo bobagens e desimportâncias,
porque não vou mentir que também consumo e acho que é necessário sim, de vez em
quando, pra tornar mais leve essa oferta densa de informação, mas aí, essas
coisas não ficam arquivadas, não deposito esforço de reflexão sobre elas. Acho
que assim dá pra respirar e sobreviver no meio dessa avalanche de informação!
Fonte dos dados: Revista Viva Saúde.
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